Enquanto no presente as coisas vão relativamente bem, as pessoas em geral estão acostumadas a aceitar a própria vida da forma assim como ela acontece, preferindo evitar os questionamentos filosóficos complicados sobre o porque das coisas.
As dificuldades e os obstáculos que enfrentamos no curso normal dos acontecimentos diários estão diretamente relacionados a vários problemas de natureza material, emocional ou espiritual, os mesmos pensamentos velhos e conhecidos que sempre ocuparam as mentes humanas.
Porém os problemas filosóficos da vida não são nada óbvios ou evidentes, e muitas vezes eles são bem silenciosos, mesmo presentes a cada pensamento nosso, e influenciando constantemente as nossas opiniões.
Sem pensar muito nisso as pessoas andam pelo mundo vivendo a vida como se os problemas filosóficos simplesmente não existissem, sem nenhum interesse pela filosofia... Somente em momentos de desânimo e negatividade ou durante uma época de dificuldades que as pessoas dizem aceitar “filosoficamente” o fracasso pessoal.
Sem pensar muito nisso as pessoas andam pelo mundo vivendo a vida como se os problemas filosóficos simplesmente não existissem, sem nenhum interesse pela filosofia... Somente em momentos de desânimo e negatividade ou durante uma época de dificuldades que as pessoas dizem aceitar “filosoficamente” o fracasso pessoal.
O esforço individual para saber mais sobre as questões filosóficas é uma atividade que procura examinar cada pensamento emergente, e que será recompensada com o acesso a conhecimentos enriquecedores de grande utilidade para a vida desta pessoa.
Através do valor da ferramenta do raciocínio crítico-lógico-racional profundo é possível formular questionamentos que nos ajudam na resolução, presente e futura, de perguntas filosóficas e podem ser de grande ajuda no entendimento das decisões nos problemas pessoais, sejam eles materiais, emocionais ou espirituais.
E como começamos a pensar sobre os problemas filosóficos? Em verdade, o que são, e quais são eles?
Muitos filósofos definem as perguntas puramente filosóficas simplesmente excluindo aquelas que são de outra natureza, isto é, são excluídas as perguntas de natureza científica; as perguntas sobre religião e misticismos, as perguntas socioculturais, etc.
Outros autores escrevem interpretando os temas filosóficos como a busca de uma vida mais satisfatória, de uma filosofia à procura da felicidade pessoal.
Muitos pensamentos e ideias sobre ética, moral e organização política também foram elaborados por filósofos, mas o início do questionamento puramente analítico-filosófico poderia ser esta definição básica, para começar:
As Ciências respondem às perguntas: – Como funciona? Como são compostos os fenômenos que encontramos ao nosso redor, qual é a causa, e quais são seus efeitos? Quais são os seus processos e mecanismos?
As Religiões perguntam por que as coisas na vida são assim, qual seria o propósito delas?
Finalmente, a Filosofia pergunta: o que é uma determinada coisa ou um fenômeno no nosso entender? O que é a definição, a descrição e a explicação deste evento?
- iniciaremos o exercício dos questionamentos filosóficos do ponto de vista do raciocínio descritivo e crítico perguntando:
As pessoas realmente entendem as coisas que acham que são capazes de entender?
Muitas das suposições e convenções que não se sustentam frente a uma reflexão crítica estão disseminadas e aceitas na sociedade humana, e mesmo assim algumas posições políticas e muitas das opiniões pessoais nelas baseadas são frequentemente bastante extremadas.
Se quisermos pensar cuidadosamente sobre como vivemos, e sobre porque uma premissa ou determinada opinião pode ser importante para nós, então devemos perguntar assim:
Estes argumentos são ponderados?
Se soubermos extrair as questões e submetê-las a uma reflexão crítica, poderemos usar a ferramenta da argumentação racional para resolver qualquer impasse no debate de ideias.
A função principal da filosofia analítica é esclarecer os argumentos, examinar todos os lados da questão e perguntar: Porque isto ou aquilo é importante?
O objetivo primordial da filosofia analítica é examinar todas as ideias humanas começando pela linguagem empregada para expressá-las, e seguindo pela metodologia do raciocínio e a análise crítica dos resultados.
E reside aqui uma convicção filosófica de que através do raciocínio analítico chegaremos a conclusões mais corretas do que as de palavras ditadas que são aceitas sem verificação.
O que sou Eu, a consciência subjetivamente falando? O que é a realidade?
O que é uma causa? E um efeito?
O que sabemos sobre algo e como?
O que é espiritualidade, o que é religião?
O que é o Mal? E o Bem?
Você não gostaria de saber? Então pergunte, questione tudo. As respostas?
Bem, elas virão, sem dúvida em grande quantidade e também variadas, aprofundando o exame das questões.
Repare, porém, que não se obtém uma mesma resposta para uma determinada pergunta, mas sim várias opções e pontos de vista, e você nem precisa ser fiel a uma das respostas, é sempre possível mudar de opinião.
Mas perguntar é eternamente importante. Raciocinando a fundo sobre o problema, o questionamento nunca cessa, nunca fica estático, parado numa resposta por muito tempo, ele se desenvolve como em uma progressão, aperfeiçoando as respostas àquela pergunta.
Em verdade, as respostas filosóficas não são menos importantes que as suas respectivas perguntas (as mesmas perguntas que estão sempre pairando sobre as nossas cabeças como esfinges do conhecimento humano, prestes a devorar-nos se é que ignoramos a resposta certa).
Mas qual seria a resposta certa, entre as muitas possíveis?
As esfinges filosóficas devoram o nosso sossego intelectual, mastigando os nossos pensamentos, obrigando-nos a encontrar a razão de ser das coisas da vida.
Encontrar as suas próprias respostas (aquelas que funcionam bem para você) é um esforço individual seu, já que as respostas às perguntas devem ser personalizadas por pontos de vista e fazer sentido na sua cabeça, você pesquisou as respostas alternativas e assim poderá modificá-las no futuro, se necessário. Só não perca de vista em momento algum a pergunta original e a argumentação do debate crítico sobre o tema.
Os questionamentos livres por definição são abertos a debates saudáveis sobre a pergunta, para fins de elaboração de uma resposta cuidadosamente raciocinada.
O consenso de uma posição lógica no entendimento geral da população construiu a base da civilização humana.
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