A primeira forma de comunicação gestual foi inventada por algum ancestral durante os primórdios da evolução humana para transmitir as informações relevantes aos seus companheiros. A comunicação entre os seus é fruto da necessidade imperativa de sobrevivência que todas as espécies animais têm.
A linguagem oral primitiva humana não foi uma primeira forma de comunicação, mas foi uma mudança na natureza desta linguagem a partir de um padrão mais simples para um padrão cada vez mais complexo que evoluiu (talvez tenha sido uma mutação genética que dominou a partir de então) com uma característica singular, aquela que é a nossa melhor forma de comunicação:
-As palavras, que descrevem símbolos, objetos concretos e também coisas intangíveis, uma coleção crescente na linguagem oral do grupo até chegar ao estágio de desenvolvimento de uma cultura em comum, isto é, de um grande conjunto de informações expresso em palavras que são reconhecidas pela população local. Ao acumular e depois transmitir os conhecimentos adquiridos, os seres humanos rapidamente difundiram as novas ideias entre todos.
Cada geração transmitiu os seus conhecimentos e suas técnicas para os mais novos usando uma linguagem desenvolvida para ensinar através de conversas e demonstrações práticas.
Nada poderia ter sido mais importante para a sobrevivência da espécie humana do que a transmissão de informações originando de um único humano para outros indivíduos, compartilhando assim uma determinada técnica especializada.
As grandes sociedades humanas primitivas foram estabelecidas em base à comunicação e informatização dos fatores mais relevantes para a sobrevivência do grupo, sobre como encontrar alimentos e abrigo, recebendo e retransmitindo estes ensinamentos etc.
As grandes sociedades humanas primitivas foram estabelecidas em base à comunicação e informatização dos fatores mais relevantes para a sobrevivência do grupo, sobre como encontrar alimentos e abrigo, recebendo e retransmitindo estes ensinamentos etc.
Este é o nascimento da cognição e do raciocínio simbólico, que demarcaram a separação evolutiva humana das outras espécies animais (que não possuem esta capacidade) com o pensamento abstrato e a linguagem abstrata, isto é, a invenção de palavras na língua falada que descrevem coisas que não estão presentes, coisas que nunca foram vistas e até coisas que não existem.
(Por exemplo, uma forma de comunicação abstrata com uma pessoa que não está presente é deixar uma mensagem para ela.)
A linguagem primitiva enriqueceu o seu conteúdo com o crescimento do intercâmbio de informação, formando uma linguagem mais detalhada com um vocabulário maior até atingir as sintaxes mais complexas. Neste estágio da evolução da linguagem abstrata do cérebro, a Sintaxe tem o poder de reunir as coisas em uma determinada ordem mental, combinando coisas genéricas para obter um sentido particular, o que representa a “fronteira” entre a linguagem dos animais e a linguagem humana.
A sintaxe nos permite desmontar uma frase em unidades-palavras com funções e construções específicas, reagrupá-las, e formar frases que jamais foram ouvidas antes, para depois transmitir a notícia e o significado da informação. Não se sabe bem como a sintaxe surgiu nos seres humanos, mas sem ela certamente não teríamos a linguagem que conhecemos.
As tribos primitivas tinham um saber, quando naquele tempo todos os conhecimentos foram reunidos no início, e tinham também as suas técnicas, antes do aparecimento das artes e da palavra escrita, que são as construções de pensamentos abstrato-simbólicos mais avançados.
Hoje em dia somos na verdade os mesmos seres humanos, mas aumentamos muito mais o que sabemos falar e fazer. E desde a invenção da escrita tudo o que nós podemos ler nos livros é o registro do acúmulo de conhecimentos antigos e modernos neles depositados; estes tesouros escritos são os frutos da potência intelectual dos seres humanos.
Hoje em dia somos na verdade os mesmos seres humanos, mas aumentamos muito mais o que sabemos falar e fazer. E desde a invenção da escrita tudo o que nós podemos ler nos livros é o registro do acúmulo de conhecimentos antigos e modernos neles depositados; estes tesouros escritos são os frutos da potência intelectual dos seres humanos.
Somos uma parte do Universo que surgiu no planeta Terra para o propósito de pensar, entender a nós mesmos e ter consciência dos componentes da estrutura do Universo de uma maneira que o próprio Universo por si só não conseguiria, a não ser por meio das percepções da mente humana.
Podemos entender a nós mesmos e o mundo que nos rodeia com o processamento de pensamentos no cérebro que temos e também compreendemos o nosso cérebro e como ele funciona graças ao cérebro que temos.
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