Os fenômenos e eventos observados e estudados pelas Ciências Naturais contém informações empíricas sobre o que acontece no mundo natural, que são as informações sobre as propriedades dos objetos chamadas de objetivas- realistas: o que eles são e de que estão feitos.
Estas informações são percebidas através dos nossos sentidos
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Cartesianas |
de visão, audição etc., e também podem ser coletadas por intermédio de instrumentos científicos especialmente construídos para captá-las e medi-las, utilizando algumas classificações numéricas.
Os números nestas equivalências formam combinações
para descrever o Universo físico, reunindo tudo
numa linguagem matemática única que funciona
bem para orientar todas as classes de hipóteses
equivalentes que representam e explicam um só fenômeno.
Uma hipótese é uma abstração pensada pelo cientista, mas para que esta hipótese-interpretação seja verdadeiramente ciência é preciso analisar e descrever o fenômeno, medir e calcular os resultados, relacionar a teoria adequada para a hipótese e construir uma fórmula matemática que represente todas as quantificações. (Não necessariamente nesta ordem). Quando uma “hipótese” sobreviveu a um numero suficiente de testes, poderá ser promovida a uma “teoria” aparentemente consistente com outras teorias cientificamente estabelecidas.
Ao observar e teorizar sobre a mecânica dos fenômenos naturais, um cientista propõe um experimento que evidencie o seu argumento, sempre devidamente documentado. O cientista trabalha visando uma teoria e elabora um protocolo com o objetivo de verificar a sua acurácia.
E às vezes não é suficiente raciocinar e organizar uma teoria lógica sobre os eventos que podem ser simplesmente observados ocorrendo ao natural, mas é preciso fazer experiências científicas controladas, “perturbar” a natureza com experimentos para medir os resultados nesta ou naquela situação.
Outras vezes é preciso que o cientista imagine primeiro uma solução que funcione para depois criar uma hipótese viável sobre os dados já obtidos. A hipótese e a teoria são da mesma espécie de pensamento lógico que determina o estudo dos resultados numéricos obtidos.
A partir do trabalho de interpretação e raciocínio sobre os dados dos resultados expressados em termos numéricos obtidos de observações cientificamente compiladas, muitas das novas teorias científicas são confirmadas ou refinadas.
Toda e qualquer teoria obedece à condição objetiva de que os dados observados ou por observar deve relacionar-se integralmente com a teoria proposta.
Toda e qualquer teoria obedece à condição objetiva de que os dados observados ou por observar deve relacionar-se integralmente com a teoria proposta.
Estas novas teorias vem a substituir, complementar ou corroborar com o consenso do atual paradigma (teoria dominante) da comunidade científica global. Nos mais recentes descobrimentos pesquisados, experimentos inéditos que tiveram seus protocolos iniciais elaborados e repetidos numerosas vezes permitem o embasamento científico das novas teorias presentemente em estudo pela comunidade de cientistas que trabalha no problema.
Há muito intercambio de contribuições e críticas, manifestações de apoio ou contestação, revisões em busca de erros matemáticos e exclamações frente a todo conceito científico inovador.
A estrutura social das ciências juntamente com as observações empíricas e o raciocínio analítico formam o sistema epistemológico do conhecimento científico moderno.
As novas teorias finalmente substituem totalmente as anteriores quando são aceitas em consenso dentro da comunidade científica, que reconhece a teoria recém-chegada como um melhoramento descritivo mais completo, matematicamente mais precisa, ou perceptivamente mais acurada do que a sua predecessora. A ciência é provisória, isto é, permanece válida até ficar provada uma nova, tendo como consequência disto as revoluções dos paradigmas científicos.
Sem verdadeiramente expor os procedimentos à crítica de todos, como saber quais experimentos são válidos e imparcialmente conduzidos? As teorias científicas concluídas pelos investigadores em base às suas próprias interpretações dos dados e dos fatos e eventos relacionados sempre fazem parte de um modelo (novo?) de como tudo funciona, e um cientista isolado não consegue sozinho fazer ciência.
As observações, as conclusões e o consenso obtidos a partir da correlação das observações com a teoria elaborada é o coração da ciência, fornecendo um sentido interpretativo aos dados /observações do mundo natural no contexto do modelo proposto.
Após sobreviver aos padrões mais rigorosos de escrutinação exercidos pela comunidade científica, a nova teoria é então elevada, com a aprovação mundial dos cientistas, à condição de “firme e sólida”, passando ao estágio no qual, se houver ausência de uma teoria ou explanação melhor para os resultados obtidos, esta nova teoria ocupará então o título de Paradigma por falta de teorias concorrentes.
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